segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Sobre a infinita página...

   Após um período de ausência, regresso ao acto de teclar na infinita página. As razões da minha ausência foram todas e nenhumas, foram, no fundo, a queda na letal arma da criatividade preguiça e o não encontrar infinitos leitores na infinita teia.

   Mas, se são infinitas todas estas coisas, serão maiores do que consigo ver e mais longas do que conseguirei viver. Resta-me assim mostrar trabalho para que a minha finitude não comece antes que chegue ao fim.

   Penso agora que todo este infinito mundo ou teia será muito semelhante a um Deus, quer pela transcendência ás medições humanas e concretas da coisas, quer pela omnipresença, quer pela omnisciência, quer pela sua busca nas mais variadas situações. Ora veja caro(a) senhor(a): quando se sente só em quem busca conforto? Quando não conhece onde procura? Que fé recomenda aos outros quando estes estão sós ou não conhecem?

   Deixo agora de correr latim sobre a fé que rege o Mundo no tempo depois da WEB.