Busco o ar,
Um ténue sopro que seja...
Movo-me frenéticamente
Desesperadamente procurando
E se abrir os olhos?
Vejo os limites, as saídas, os caminhos.
Precorro-os...
Tento mas os pés não descolam
Verifico as asas. Estão cá.
E se voar?
Olho céu...
Não o há.
Um pano pardo e sem cor,
Demasiado quente e ausente,
Uma miragem de paisagem desértica...
Um espelho que olho
De onde me olham...
Grito,
Não sai som.
Respiro fundo,
Não entra ar.
Um ténue sopro que seja...
Movo-me frenéticamente
Desesperadamente procurando
E se abrir os olhos?
Vejo os limites, as saídas, os caminhos.
Precorro-os...
Tento mas os pés não descolam
Verifico as asas. Estão cá.
E se voar?
Olho céu...
Não o há.
Um pano pardo e sem cor,
Demasiado quente e ausente,
Uma miragem de paisagem desértica...
Um espelho que olho
De onde me olham...
Grito,
Não sai som.
Respiro fundo,
Não entra ar.