domingo, 28 de fevereiro de 2010

Depois não digam que ele não avisou...

Ainda hoje ouvia a minha mãe ao telemóvel: "è que são coisas à mais... são muitas coisas!". Isto sobre o Haiti, a Madeira, o Chile, o temporal que nos deixou sem electricidade durante um dia, a possibilidade de ilhas poderem desaparecer do mapa...
Pois é, eu já te tinha avisado mãe! A reciclagem não é só um capricho meu nem um desconforto de quem vai depositar o lixo, é um pequeno acto que pode fazer algo. E quando não quero que o pai não vá cortar um pinheiro para o Natal também não é pura teimosia, é querer manter um dos maiores patrimónios da humanidade, a floresta. Quando me revolto com notícias sobre casas a serem destruídas nas costas ou sobre novas e "divinas" barragens não é por ser do contra ou por ser comunista e estar sempre em desacordo com o governo, é porque tudo neste mundo está inserido em algo maior, num ciclo equilibrado e perfeito mas facilmente quebrado.
O planeta é perfeito mas sensível.
Ele avisa-nos com catástrofes, climas em revolução, praias a desaparecer... e nós nem assim alteramos a nossa atitude. Devemos proteger a nossa casa e se não o fazemos por ela ou pelo amanhã façamo-lo por nós! Sim, porque já não é só o amanhã, a posssibilidade de um fim do mundo já não é só um mito Maia, a Atlântida pode sair do estatuto de "teoria da conspiração" e tudo isto já! E tudo isto não por culpa ou castigo de Deus mas por culpa nossa. E tudo isto poderá matar-nos, não haverá arca de Noé que nos salve desta vez.
O melhor será mesmo em vez de esperar um juízo final ou de começar a construir uma arca repar a casa em que nos encontramos, agir agora e não reportar tudo para os outros ou para mais logo.
As consequências dos danos causados ao planeta estão à nossa frente, depois não digam que ele não avisou...