A azáfama que é andar num transporte público...
Um ainda existente troleicarro...
Um toque... dois...
Eu soube assim.
Não nomearam, não clarificaram a situação.
Eu soube.
Não no céu (quem não tem religião não vai para lá)
Não aqui... ou aqui?
Talvez agora se arrependam os que em vida te vedaram a liberdade.
Agora toda a liberdade será tua... sua...
Agora de regresso à terra de onde sempre foste o mais verdadeiro.
Agora a cegueira pode acabar. Pena que só agora.
Agora correrão dedos ansioso pelas linhas escritas mais do que nunca.
Agora saltarão moedas dos bolsos para pagar a literatura como nunca.
Agora te verão melhor do que nunca. Pena que só agora.
Mas estás cá! No presente. O presente não te perdeu.
O futuro também não perderá pois estarás cá, sempre.
Perderá ainda assim o futuro, pelo que tinhas e não soltaste para o papel.
Mas estás cá! A tua eternidade está garantida!
Obrigado!
Aproveita agora a tua merecida liberdade!
Agora, que estás cá.
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